Primeiro Vôo Transatlântico Mundial com BioCombustíveis

Este fim de semana passado, quem esteve no Paris Air Show, testemunhou dois acontecimentos históricos: o primeiro foi um vôo transatlântico alimentado a biocombustíveis e o segundo envolveu um avião muito maior (embora com uma percentagem menor de biocombustível). O Gulfstream G450 da Honeywell da América do Norte para a Europa queimando uma mistura de 50-50% de querosene, derivado de algas fósseis e biocombustível derivado de óleo de camelina.

O combustível misturado possui todas as mesmas características do combustível tradicional, exceto que a queima é um pouco mais poupada. O biocombustível tem que ser misturado, no entanto, para que não vaze de motores convencionais (o biocombustível não tem hidrocarbonatos que ajudam as válvulas e selos num motor de avião). No lado positivo, a mistura reduz o aroma de combustível de aviação para a equipa de terra.

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Sem Combustível os Aviões Não Voam

Afinal sempre é finito...

Em 1919, o geólogo norte-americano David White afirmava que o petróleo era um bem finito, e que se atingiria o ponto máximo na sua extracção em 1929. Não imaginava pois este cientista que, passados 80 anos, ainda aqui estejamos a consumir petróleo e, para seu grande espanto, como se este existisse ainda em abundância.

Ao longo dos anos, a ciência proporcionou à sociedade global que os crescentes volumes de extracção e de produção petrolífera fossem em certa medida compensados por consumos de combustível cada vez mais eficientes, empurrando sempre mais para a frente o fim previsível do petróleo.

Só quando se iniciaram os debates sobre as causas das alterações climatéricas que se verificam no nosso planeta, é que se falou seriamente na necessidade de refrear o consumo de petróleo - primeiro numa perspectiva de mit…

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